Terremoto na Itália
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Sobre o novo terremoto na Itália

Hoje havia programado outro tipo de artigo para ser publicado no Post-Italy.com, mas é inevitável dedicar espaço ao novo terremoto que atingiu a Itália ontem.

A notícia ocupa a primeira página dos principais jornais do país e os pensamentos de quem mora no centro da Itália ou ainda está tentando cicatrizar as feridas da série de sismos que destruiu Amatrice no último dia 24 de agosto. Fontes confiáveis afirmam que a sede da prefeitura de Amatrice, um dos poucos edifícios ainda em pé até ontem, desmoronou.

Terremoto na Itália

O epicentro do terremoto de 26 de outubro foi a área localizada entre as cidades de Perugia (Umbria) e Macerata (Marche). Durante a noite, os geólogos registram mais de 60 sismos, dois deles de magnitude superior a 4.0 na província de Macerata. Cidades como Camerino, Castelsantangelo di Nera e Visso foram as mais atingidas.

Até agora, algumas pessoas ficaram feridas e um homem de 73 anos morreu de infarto pelo medo. O número de vítimas não foi maior porque depois de perceber o primeiro terremoto de magnitude 5.4, ontem, às 19h10, muitos italianos abandonaram as próprias casas e saíram às ruas.

Terremoto na Itália

Muitas famílias dormiram nos próprios carros e já foram registrados danos ao patrimônio artístico italiano. Casas, edifícios históricos, igrejas e abadias foram reduzidas a pó. Cerca de 980 bombeiros estão vigiando as áreas atingidas e em Roma também estão sendo controladas diversas zonas da cidade.

Um dos maiores problemas é a luta contra o tempo para alojar os desabrigados. Na Itália já é outono e nas cidades mais atingidas as temperaturas são mais rígidas e as chuvas frequentes.

Para os estudiosos, os terremotos são fenômenos naturais. A preocupação é com a qualidade dos imóveis construídos na Itália. Infelizmente, o último terremoto coincidiu com a notícia da prisão de suspeitos de corrupção em contratos para a realização de grandes obras no país.

 

 

 

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