Qualidade de vida na Itália: confira as cidades vencedoras
Qual a cidade italiana com a melhor qualidade de vida? Essa foi a pergunta respondida pela pesquisa realizada pela Università La Sapienza e pelo jornal econômico político, jurídico e econômico ItaliaOggi.
Em sua 18° edição, o estudo demonstrou que 53,9% da população italiana (mais de 32 mil pessoas) moram em províncias caracterizadas por condições de vida precárias. A pesquisa avaliou 110 províncias do país em nove macro setores: trabalho e negócios, ambiente, criminalidade, marginalização social, população, serviços financeiros e escolares, saúde, lazer e padrão de vida, além de 21 outras categorias e 84 indicadores. A ideia era estabelecer quais territórios ostentam um bem-estar generalizado e em quais locais ele é ausente.
O dado previsível – confirmado pelo estudo – é que, em linhas gerais, na Itália se vive melhor no norte do que no sul do país. No chamado “mezzogiorno” e nas metrópoles as condições de vida pioraram. A única exceção é Turim, no Piemonte.
Desde 20011, Trento ocupava o ranking das cidades com a melhor qualidade de vida, mas esse ano o vértice dessa classificação foi ocupado por Mantova, situada na região da Lombardia. Observando a lista com atenção, é fácil notar que entre as dez primeiras classificadas, nove encontram-se no norte do país. Logo depois de Mantova (primeira classificada), seguem Trento, Belluno, Pordenone, Siena (Toscana), Parma, Udine, Bolzano, Vicenza e Lecco.
Entre as últimas classificadas estão Carbonia-Iglesias (100° posição), Medio Campidano, Reggio Calabria, Imperia (a única cidade do norte que ocupa as piores posições do ranking), Palermo, Caltanissetta, Trapani, Agrigento, Nápoles, Siracusa e Crotone, na Calabria, que ocupa a última posição na lista (110°). Em todas as metrópoles que superam o número de um milhão de habitantes (com exceção de Turim) o que se nota é a redução da qualidade ambiental.
Pela primeira vez, a qualidade de vida foi considerada insuficiente na capital, Roma, e ocupa a vergonhosa 88° posição no ranking. Entre os piores indicadores da cidade eterna estão aqueles que referem-se a negócios e trabalho, criminalidade, marginalização e padrão de vida.
Na Itália central, as províncias de Siena (Toscana) e Ascoli Piceno (Marche) são aquelas com as melhores condições de vida.