Santo Stefano di Sessanio: quando um vilarejo transforma-se em um albergo diffuso
A Itália é um país repleto de burgos que concentram séculos de história e beleza. Alguns deles chegam a causar sujeição porque sua fama e seu passado ilustre exigem respeito.
Santo Stefano di Sessanio era um vilarejo medieval, abandonado em meio as montanhas da região dos Abruzos. Nessa zona principalmente rural, de gente que conhece o valor da terra e aprecia o ar puro de seus 1250 metros de altitude, o destino de Santo Stefano di Sessanio era a solidão.
As portas e janelas fechadas, os becos desertos e o silêncio que fazia companhia ao vento indicavam que seus poucos habitantes foram buscar a sorte em outras terras.
O futuro do vilarejo começou a mudar quando, em um dia qualquer, um ítalo-sueco com um passado de desventuras conheceu o burgo e entendeu que ali era preciso entrar na ponta dos pés. Para Daniele Elow Kihlgren, assim como ele, Santo Stefano di Sessanio também merecia uma segunda chance.
Foi assim que ele comprou a maior parte de seus edifícios e começou a restaurar casas, antigas tecelagens, estábulos, caves e outros ambientes para transformar o burgo em um “albergo diffuso”. Se você ainda não ouviu falar desse conceito, se trata de uma nova fórmula de acomodação que une a comodidade de um hotel com a tranquilidade de uma cidade de província. Em um albergo diffuso, um inteiro vilarejo é transformado uma estrutura hoteleira de charme.
Kihlgren partiu do pressuposto que para restaurar Santo Stefano di Sessanio era necessário manter intactas suas tradições e identidade. Projetando o hotel – chamado Sextantio – cada detalhe foi pensado para evocar as antigas características do vilarejo: desde os materiais de construção, até objetos de decoração, tecidos e culinária. Em seu restaurante trabalham jovens da região que também corriam o risco de imigrar depois terrível terremoto que atingiu a cidade de L’Aquila, em 2009.
A beleza do local está, exatamente, em sua simplicidade, rústico chic. Os quartos foram decorados de acordo com fotografias do burgo na década de 20. Os detalhes são peças de artesanato autóctone ou recuperadas em museus da região.
Um dos ambientes mais belos é o Cantinone também chamado de cantina ou fondaco, o ambiente da casa – geralmente situado no porão – no qual os moradores dos Abruzos conservam os alimentos. Ali eram mantidas garrafas de vinho e azeite, presuntos e queijos envelhecidos. Destaque também foi dado para um laboratório de artesanato doméstico onde, antigamente, atividades como tecer, realizar objetos de cerâmica e de vidro eram corriqueiras.
O hotel também oferece passeios de bicicleta, percursos de trekking e passeios a cavalo pelo Parco Nazionale del Gran Sasso, uma área protegida rica de belezas naturais.
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Ola quero ir morar e trabalhar neste Vilarejo em Santo Stefano, li uma matéria que está aberto inscrições junto a camara mas não tenho localizado o site ou link para tal. Vocês conseguiriam me ajudar. Tenho muito a somar (Comercial, Empreededor, Cozinha, Projetos, Arquitetura, etc)
Olá! O site é esse aqui:https://www.sextantio.it/santostefano/abruzzo/
Boa sorte!
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