Canal Grande em Trieste, o ponto mais badalado da cidade amada por James Joyce
Eu não sei vocês, mas toda vez que viajo e conheço uma nova cidade gosto de fazer uma brincadeira. Depois de explorar uma meta de “de cabo a rabo” eu me pergunto: moraria aqui?
Como se diz em italiano, a pergunta “lascia il tempo che trova”. Em outras palavras, acaba ali mesmo, na fantasia de alguns segundos, já que Roma é o meu lugar.
É raro, mas claro que pode acontecer de não cair imediatamente de amores por um lugar. Nesse caso, sempre dou uma segunda chance a ele, programando outra viagem para lá e novas explorações.
Com Trieste foi exatamente o contrário. Pessoalmente, adorei a cidade. Talvez porque essa cidade do norte da Itália reúna várias coisas que adoro: o mar, cafeterias históricas, arquitetura linda, várias áreas reservadas para pedestres, a bora (o vento forte e gelado) o amor pela literatura e um saudável hedonismo. Quem não curtiria passar finais de tarde degustando um bom vinho à beira de um canal marítimo?
Durante os dias que passei por lá, notei que uma grande vivacidade em seu centro histórico, principalmente em proximidade do Canal Grande, repleto de barzinhos e locais ao aberto.
O chamado Canal Grande fica bem no centro da cidade, no meio do caminho entre a estação ferroviária e a famosa Piazza Unità d’Italia.
Construído a partir de 1754-1756 por um veneziano, ele foi realizado escavando o principal coletor das salinas locais, que foram enterradas para permitir a expansão urbanística da cidade.
Inicialmente, o Canal Grande era mais comprido e chegava a banhar a igreja de Sant’Antonio, até que na década de 30 a sua parte final – incluindo um barco que estava ali desde a primeira guerra mundial – foi coberta para inaugurar a Piazza Sant’Antonio.
Hoje, as margens do canal são uma das zonas mais badaladas de Trieste e em suas águas refletem-se o Palazzo Gopcevich e a sua fachada branca e vermelha, a histórica cafeteria Stella Polare, a igreja neoclássica de Sant’Antonio Taumaturgo e o templo ortodoxo de San Spiridione.
Ao lado da ponte fica um monumento fotografado por todos os turistas, a estátua em bronze do escritor James Joyce e a praça Ponterosso, ponte de encontro “dei triestini”.
Passear pelas margens do Canal Grande te reconcilia com o mundo. “A minha alma está em Trieste”, escreveu Joyce. Pelo jeito, ele não é o único…
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