Gelateria La Romana: a fila vale a pena?
Todo mundo sabe que a Itália é um dos maiores produtores e consumidores de gelato do mundo. Segundo os dados da associação Confartigianato, em todo o território nacional existem quase 37 mil sorveterias. Somente nos últimos cinco anos, o número de estabecimentos desse setor cresceu cerca de 10%. A concorrência é feroz e não é fácil satisfazer o paladar de um italiano, crítico gastronômico nato.
Em Roma, a oferta de gelaterie é vasta e já fiz meus comentários sobre duas das sorveterias mais famosas da capital; a Gelateria del Teatro, na Via dei Coronari, e a Hedera, nos arredores da Basílica de São Pedro.
Toda vez que passava pelo bairro de Ostiense via as filas diante da gelateria La Romana, mas até então nunca tinha tido tempo para parar e testar os serviços e os sabores de seus sorvetes. Como o verão em Roma é período de gelato, semifreddo, ghiaccioli (sorvete no palito), grattachecca e afins, finalmente fui até a La Romana.
Na verdade, a sorveteria foi fundada na década de 40 em Rimini, na região da Emília-Romanha, mas nos últimos anos foram inauguradas outras filiais em cidades como Madri e Viena, além de outras 34 lojas. Números tão significantes nos fazem pensar em estandardização e qualidade duvidosa? Então, como explicar as filas que se formam diariamente diante da sorveteria?
Os proprietários de La Romana exlicam que, para garantir o respeito de uma tradição artesanal, a base empregada na preparação de cada sorvete ainda é preparada no laboratório de Rimini. Já as fases seguintes são realizadas nas várias filiais. Os diversos sabores são preparados cada três horas. O leite empregado em sua preparação é, em grande parte, orgânico.
Eu provei sabores clássicos como flocos e chocolate e achei a consistência do gelato diferente daquela de outras sorveterias. A sensação era aquela de provar um creme e o sorvete derreteu depressa. Os pontos positivos de La Romana são a crescente variedade de gostos para clientes com exigências especiais, como os veganos (com opera e gengibre ou laranja vermelha), e a decoração do ambiente, clean e aconchegante. Geralmente, a maioria das sorveterias de Roma são pequenas e não dispõem de mesas e cadeiras.
Para quem gosta de provar sabores mais ousados, as propostas da sorveteria são Bacio di Dama com amêndoas tostadas ou o sorvete inspirado no sabor da famosa torta Sacher.
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