Onde ver neve perto de Roma. Dicas de trilha e passeio para principiantes
Durante o inverno na Itália, existe a chance de ver neve perto de Roma? Não só é possível, como terapêutico! Entra ano, sai ano e o mundo continua lançando tendências ou promovendo gurus que prometem revolucionar o nosso cotidiano.
Fórmulas quase “mágicas” que garantem o tão almejado bem-estar. Primeiro foi a vez do “Hyggee”, a solução nórdica que incentiva a adoção de hábitos e programas que trazem felicidade. Pode ser uma conversa com amigos, o uso de um moletom aconchegante ou a leitura de um livro em um dia frio.
Depois veio a mindfulness e, nos últimos meses, o “fantasma” de Marie Kondo persegue todos nós que esperamos colocar ordem na própria vida para conquistar paz de espírito. Quem acompanha o Post-Italy.com sabe que já comentei que aqui em casa somos fãs do ar puro das montanhas e defensores convictos da tese que elas são grandes aliadas de quem procura se reconectar com si mesmo.
Não somos atletas. Muito pelo contrário. Também levo uma vida sedentária, mas quando sobra tempo somos adeptos do montanhismo. Aproveitando as temperaturas mais rígidas do mês de janeiro, para ver neve perto de Roma decidimos dedicar um final de semana ao trekking nas montanhas.
Dessa vez, nossa escolha foi Carpineto Romano, na província de Roma, localizada a cerca de 70 quilômetros da capital. Se você gostaria de ver neve perto de Roma, gosta de atividade esportivas mas, ao mesmo tempo, não pretende esquiar, essa pode ser uma boa opção de passeio.
Carpineto Romano é atravessada pela cadeia montanhosa chamada de Monti Lepini e o seu relevo mais alto é o Monte Semprevisa. Logo que você chega na cidade encontrará cartazes indicando a área de Pian della Faggetta (880 metros de altitude), que fica a cerca de sete quilômetros do centro histórico. É nessa zona não asfaltada e que ainda mantém intacto o fascínio de um bosque solitário, que você deve estacionar o carro.
Ali estarão placas indicando um dos percursos de trekking mais frequentados pelos amantes das montanhas; aquele que em cerca de 3 horas chega até o topo do monte, conhecido como Monte Capreo (1421 metros sobre o nível do mar) e caracterizada pela presença de uma cruz que o Papa nascido em Carpineto Romano, Leone XIII, ordenou para o Jubileu de 1900.
Provavelmente cruzará com cavalos livres logo no começo da trilha e durante todo o percurso você encontrará indicações vermelhas e brancas em rochas ou árvores para não sair do itinerário e o desnível médio do terreno é de 710 metros.
Se praticar trekking já exige fôlego, com a neve tudo fica mais difícil mas também mais fascinante. Só que é preciso adotar algumas precauções como usar roupas e calçados adequados e prestar muita atenção enquanto se caminha porque é fácil escorregar.
O outfit ideal para praticar trekking na neve é aquele que prevê o uso de roupas leves e que mantém o calor do corpo, além de impermeáveis. O segredo é vestir-se em camadas. Para ter mais liberdade de movimento, eu gosto de leggings sem costuras à vista, camisetas em tecidos técnicos que enxugam o suor, blusas de fleece e, por cima, uma jaqueta com zíper hidro repelentes. Você pode encontrar todos esses produtos de vestuário em lojas de artigos esportivos.
Para fazer qualquer trilha e, ainda mais a neve, a escolha dos calçados é fundamental. Acreditem, investir em um modelo de qualidade significa que poderá utilizá-lo por anos e anos. Prefira sapatos de trekking que garantam ótima aderência ao terreno, que tenham proteção de tornozelo e permita menos cansaço para os pés.
Obviamente, eles devem ser impermeáveis e o melhor material no mercado ainda é o chamado Gore Tex. Outra sugestão é que prove mais de um tamanho de botas de trekking porque esses sapatos geralmente são utilizados com meias mais grossas. Aqui na Itália, ótimas marcas encontradas facilmente em lojas especializadas são Dolomite, Patagonia, Garmont e Salomon além das clássicas The North Face e Timberland.
Para facilitar a caminhada, carregue tudo na mochila (não se esqueça de levar água, barrinhas de cereais), use luvas, gorro e, se puder, bastões de trekking. Considere que em áreas de montanha dificilmente será possível usar o celular. Portanto, não aventure-se a sair do percurso marcado nas rochas. Nós não fizemos a trilha completa porque, durante o inverno, os dias são bem mais curtos e escurece bem mais cedo. Quando você sobe a montanhe calcule que fazer o percurso inverso, em descida, também exigirá tempo de cerca de uma hora.
Não nego que o cansaço se faz sentir no final da trilha, mas ter a sensação de entrar em contato profundo com a natureza é algo que exige um preço, físico, mas que te recompensa com uma sensação incrível de vitalidade. Provar para crer.
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