
O segredo da longevidade italiana
Na escola a gente inclui matérias alternativas como problem solving e educação sexual, mas nunca pensamos seriamente na educação alimentar como a base para uma sociedade mais consciente, mais saudável.
Estava aqui pensando que aqui na Itália, principalmente em cidades de província, onde é mais fácil ter acesso a uma horta, as crianças assimilam o ato de cozinhar como algo fisiológico e indispensável na rotina familiar. Colher e preparar pratos a base de verduras e frutas de estação é algo natural.
Não estou dizendo que os italianinhos são impermeáveis aos efeitos magnéticos dos comerciais de guloseimas, mas é diferente. Se na hora do lanche os pais colocam na mesa uma fatia de pão com azeite eles não torcem o nariz. E se você servir morangos sem açúcar elas talvez não sintam falta dele. Provavelmente porque o próprio paladar não foi “corrompido”, assimilando primeiro o sabor de produtos com “sabor de morango”, mais doce, e só em seguida aquele da fruta de verdade.
As multinacionais que controlam o mercado mundial de alimentos também existem aqui, mas acho que na Itália elas não ditam lei e não são capazes de impor o que levar até a mesa.
A Itália é um país com muitos idosos ativos e com ótima saúde. A ilha da Sardenha é aquela que concentra o maior número de centenários do país, mais de 500, e estudiosos do mundo todo tentaram estudar a dieta dessas pessoas.
Descobriram que todos comem com frequência um “minestrone” (sopão) a base de batatas, legumes, verduras e hortaliças cultivadas em hortas locais e sem pesticidas e “fregula”, macarrão bem pequenino a base de semola di grano duro.
Ele foi chamado de “minestrone della longevità”. As vezes a sopa também é acompanhada pelo típico pane carasau.
A maioria dos centenários concentra-se nas regiões conhecidas como Ogliastra e Barbagia. Ao que tudo indica, nessas zonas da Itália o número de pessoas que superaram os cem anos de idade é 13% superior àquele registrado no resto do país.
No pequeno vilarejo de Perdasdefogu, a família miglia Melis entrou para o Guinness como aquela mais longeva do mundo todo.
O tema virou até um livro publicado pela National Geographic: The Blue Zones Kitchen, de Dan Buettner.
Agora me conta, o que mais chamou sua atenção na alimentação dos italianos?
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