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Itália autoriza entrada de turistas brasileiros, sem quarentena, a partir de 1 de março

Finalmente. A Itália voltará a autorizar a entrada de turistas estrangeiros no país, sem distinções baseadas na proveniência geográfica ou índices epidemiológicos e, principalmente, sem a necessidade de cumprir quarentena.

A notícia que milhares de pessoas aguardavam ansiosamente foi anunciada pelo Ministro da Saúde italiano, Roberto Speranza, mas passou em segundo plano diante da emergência Rússia x Ucrânia.

Ele se pronunciou nas redes sociais e aprovou um novo decreto que prevê, a partir de 1 de março, que as regras para o ingresso em território nacional por parte de turistas originários de países que não fazem parte da União Europeia sejam as mesmas aplicadas para cidadãos do velho continente. Não citou casos específicos ou exceções.

Em prática, estrangeiros que desembarcam em solo italiano deverão apresentar um certificado de vacinação ou de cura de Covid-19, além de preencher o formulário chamado Passenger Locator Form.

O teste antígeno ou molecular será necessário para quem não se vacinou ou vacinou-se com vacinas ainda não autorizadas pela EMA (European Medicines Agency). Aquelas que receberam o “ok” por parte das autoridades são Pfizer/BioNTech, Moderna, Oxford/AstraZeneca, Janssen e Novavax. Crianças com menos de seis anos de idade não deverão submeter-se a teste molecular ou antígeno. 

Como esse novo decreto, válido até 31 de março, o ministro atende as reivindicações de centenas de profissionais do setor de turismo, que representa cerca de 13% do PIB italiano (fonte: ISTAT), de cidadãos com pacotes turísticos cancelados e de famílias de expatriados separadas durante a pandemia.

A posição do ministro segue a mesma linha de outros países europeus e atende ao pedido do primeiro-ministro italiano Mario Draghi, que defende o retorno gradual à normalidade e a um novo impulso econômico.

Segundo as recomendações aprovadas pelos ministros para os negócios europeus, os estados membros da União Europeia deverão suspender a restrição temporária de viagens não essenciais para todos aqueles que se vacinaram com vacinas aprovadas pela EMA ou OMS. O importante é que tenham recebido a última dose do ciclo de vacinação pelo menos 14 dias antes da viagem e não mais do que 270 dias antes da chegada na Europa.

Por enquanto, para frequentar quase todas as atividades comerciais da Itália é obrigatório apresentar o chamado green pass ou certificado de vacinação. Para comprovar que foram vacinados, os italianos possuem um código QR no próprio celular, reconhecido através de um aplicativo, ou imprimem o certificado nas farmácias.

Indiscrições afirmam que para facilitar a vida dos turistas, será possível, inclusive, apresentar o certificado de vacinação de papel. Isso porque existem países com os quais não há compatibilidade entre os certificados digitais.

Provavelmente, brasileiros que tomaram CoronaVac e tiveram como dose reforço Pfizer, Janssen ou AstraZeneca como dose de reforço não terão problemas.

O premiê italiano também anunciou que a partir de 31 de março a Itália não estará mais em estado de emergência e, por isso,  adotará medidas menos rígidas. 

Vale lembrar que antes dessa portaria o Brasil fazia parte do grupo E de países, aqueles com as medidas mais restritivas para ingressar na Itália e que por mais de dois anos só em alguns casos específicos como saúde, estudo, trabalho ou máxima urgência os brasileiros podiam entrar em território italiano. 

This article has 2 comments

  1. karla

    Que notícia maravilhosa!!!
    Louca para conhecer Puglia e região!!!
    Em breve se, Deus quiser, vou te pedir informações /dicas sobre isso, ok?

  2. anelise sanchez

    Conte comigo! Abs

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