Onde comprar e provar o chocolate rosa na Itália em diferentes versões

O chocolate rosa acaba de chegar na Itália e promete conquistar paladares

Chocólatras de plantão, anotem. O chocolate rosa– ou ruby para os íntimos – é a novidade gastronômica que na Itália está provocando um burburinho entre os gulosos, pink-addicts e fanáticos por Instagram. O que esses três elementos têm em comum? O fato de unir ao sabor à estética. Se é verdade que antes mesmo do paladar, também comemos com os olhos, a aposta em uma cor inesperada e cativante para o chocolate é uma aposta que provavelmente veio para ficar.

Beleza a parte, o chocolate rosa é um produto natural ou uma criatura de laboratório? O chocolate ruby, na verdade, é o resultado de uma parceria entre a empresa belga-suiça Barry Callebaut – histórico selecionador e processador de cacau – e a Jacobs University, na Alemanha. Os produtores afirmam que a coloração rosa do chocolate é aquela presente naturalmente nas favas de cacau cultivadas em países como a Costa Rica, o Equador e, pasmem, o Brasil.

Segundo a Barry Callebaut, o segredo está no processamento da matéria-prima, capaz de exaltar a fragrância e a cor das favas de cacau, mas diante da novidade há quem ainda demonstre ceticismo, como o especialista britânico Dom Ramsey. Na Europa, o público se divide entre aplausos a uma inovação sustentável e grande uma sacada de marketing. Isso porque o último ano foi caracterizado por uma queda drástica na produção de cacau e baixos níveis de estoque do produto.

A ideia nasceu depois de pesquisas para entender qual experiência gustativa é prazerosa para assíduos consumidores de chocolate sempre atentos a novas tendências. Em outras palavras, um produto que tenta flertar com a geração dos millenials.

O ruby é considerado o chocolate de quarta geração porque surge depois do chocolate amargo, do chocolate ao leite e do chocolate branco (inventado na década de 30 por uma multinacional).  

Do ponto de vista do sabor, o chocolate rosa é peculiar e não muito doce. Na boca você percebe notas que lembram frutas vermelhas silvestres, levemente ácidas. Além de ser o último protagonista de receitas idealizadas por confeiteiros europeus, grandes marcas de largo consumo já estão criando produtos a base de chocolate Ruby. É o caso do KitKat rosa, por exemplo.

No Post-Italy.com já comentei sobre a possibilidade de visitar a Perugina, a histórica fábrica de chocolates de Perugia. Recentemente a empresa lançou, em edição limitada, a versão rosa de seu bombom mais famoso, o Bacio. Você pode comprar a caixa de 12 bombons nos maiores supermercados do país, mas enquanto isso mostro no Stories do Instagram do post_italy os detalhes!

Para quem estiver de passagem por Roma, a sorveteria Gelateria La Romana criou o sabor flocos com o chocolate Ruby (stracciatella al cioccolato ruby) e, em Milão, na Zaini (Via de Cristoforis, 5) é possível encontrar  a barra de chocolate rosa de 100 gramas (por 6,90 euros) ou a caixa de pequenos bombons na forma de boca. Para quem quiser utiliar o chocolate na preparação de receitas, o ideal é derretê-lo a banho maria com a temperatura da água não muito alta porque com o calor a tendência é que o rosa acabe perdendo a sua tonalidade, se tornando bege.

Foodies e gulosos, anotem: 

Se você é um amante da culinária italiana, aproveite a sua viagem para o país para provar uma degustação de vinhos nas colinas romanas (para iniciantes ou entendedores). Essa experiência dura cerca de cinco horas e acontece às segundas ou quartas-feiras. Garanta a sua vaga mandando um e-mail para postitalyblog@gmail.com 

Para os gulosos de plantão, outra opção é fazer um tour gastronômico provando as melhores especialidades doces ou salgadas de Roma. Esses passeios dura cercam de duas horas e, a pé, você conhecerá e provará as delícias de alguns dos históricos endereços da cidade. Reserve a sua vaga mandando um e-mail para postitalyblog@gmail.com