A beleza superlativa do Palazzo Doria Pamphilj
Esse post é quase uma homenagem pessoal à beleza do Palazzo Doria Pamphilj.
Vivendo aqui há 21 anos, confirmo a resignação de muitos romanos em relação a uma política ineficaz, incapaz de administrar uma cidade que, graças ao seu inestimável patrimônio cultural, mereceria ocupar o vértice do ranking das metas mais batidas pelo turismo internacional.
Há dias em que considero Roma uma cidade realmente caótica. Outros (e por sorte são numerosos) em que essa capital me reconcilia com o mundo. Basta pouco. Um passeio pelas ruas e becos do centro histórico me demonstra que Roma, por si só, é um afresco, uma cidade de uma beleza quase inverossímil.
Já visitei muitos de seus incríveis edifícios, mas recentemente fiz um passeio que superou todas as minhas expectativas. Existe algo assim tão lindo e esteticamente aprazível, capaz de merecer um adjetivo que supera a própria definição de beleza?
O dicionário Michaelis classifica como sinônimos de belo a harmonia de proporções, a perfeição das formas, e eu encontrei tudo isso no Palazzo Doria Pamphilj, propriedade da nobre família cujo um dos membros, Innocenzo X, tornou-se Papa.
O cardeal Pietro Aldobrandini comprou o edifício em 1601 e depois de restaurá-lo e e ampliá-lo, o imóvel foi doado à sua única herdeira; Olimpia Aldobrandini, que mais tarde casou-se com o sobrinho do Papa Innocenzo X.
O que impressiona não é só a quantidade e a qualidade das obras de arte expostas no edifício monumental, mas também os espaços graciosos e suas esplêndidas salas. Sem exageros, acredito que a beleza do palácio pode ser comparada aquela de Versailles. Fiquei realmente boquiaberta.
Todos os seus ambientes são únicos, mas aquele que mais me impressionou foi a chamada Galleria degli Specchi (Galeria dos Espelhos), finalizada em 1750 e que exibe espelhos de molduras douradas, quadros e esculturas antigas. Você dedicaria um dia inteiro observando os seus detalhes, sem se cansar.
Visitando o palácio você também poderá contemplar a capela, quartos particulares da família Doria Pamphilj e várias salas, como aquela dedicada a festas e bailes, suntuosamente decoradas com veludos e com direito até a um espaço reservado para uma osquestra.
Do ponto de vista artístico, além de reunir obras de grandes maestros italianos como Caravaggio, Raffaelo, Tiziano e o escultor Bernini, o edifício também exibe telas de outros grandes pintores internacionais, como Velàsquez. Seus ambientes externos também são fascinantes e o pátio quadrangular do edifício foi projetado pelo arquiteto Donato Bramante.
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