O que fazer em Rovinj (Rovigno), a Veneza croata a breve distância da Itália
Cúmplice o sucesso no futebol durante a última Copa do Mundo, agora a Croácia voltou a ser uma meta que atiça os turistas brasileiros, mas entre os europeus sempre foi um destino muito procurado durante o verão.
Depois da divisão da ex-Iugoslávia, o país tornou-se um destino ainda mais acessível para os italianos à procura de sol e das belezas do mar Adriático. Só para você ter uma ideia, a Croácia tem nada menos que 5835 quilômetros de praias e 1246 ilhas.
O país entrou para a União Europeia em 2003, mas ainda hoje mantém a sua própria moeda, a Kuna (1 kuna = aproxidamente 0,64853 reais).
Apesar dos preços não serem mais aqueles dos anos 70, mesmo nas cidades mais badaladas da Croácia ainda é possível curtir as férias a tarifas mais convenientes que aquelas praticadas em países como a Itália. Conversando com comerciantes locais, mais de um deles me disse sem titubear que a nação não estava preparada para competir com o mercado europeu e que fora da alta estação é difícil manter o mesmo ritmo de trabalho e de lucro.
No norte do país, um dos lugares mais encantadores é Rovinj (em italiano, Rovigno); uma cidade que já conquistou diversos slogans. O mais famoso é “A pequena Veneza”.
Diante dessa afirmação, é provável que os fãs mais ortodoxos da Serenissima torçam o nariz. Na minha modesta opinião, Rovinj é uma mistura bem-sucedida de dois gênios: o mediterrâneo e aquele mais pragmático, dos Habsburgo ou império austríaco. Vale lembrar que Rovinj fica a 105 km de Veneza e a 65 km de Trieste e que a dinastia dos Habsburgo.
É a capital da península conhecida como L’Istria e o lugar escolhido a dedo pela dinastia dos Habsburgo. A influente família fez uma pesquisa sobre os lugares mais saudáveis de seu império e escolheu Rovinj.
Rovigno é uma meta turística capaz de agradar diversos tipos de visitantes. Para quem gosta de fotografia, a cidade velha com seus becos, ruas de paralelepípedos, casas coloridas, laboratórios de artesãos (principalmente na Via Grisia) e lojas coloridíssimas é um convite para selfies compulsivos.
Eu, por exemplo, não resisti aos sabores, perfumes e variedade cromática das balas do Candy Bar (Ul. Vladimira Švalbe, 52210) e das barraquinhas que vendem lavanda ou peperoncino de todos os tipos.
Se o seu foco é história, Rovinj possui um rico patrimônio artístico e cultural como a igreja de Sveta Eufemja (Sant´Eufemia). Curte agitação? Nenhum problema! Rovigno possui um rico calendário de eventos durante o verão.
Ama a natureza? O mar que circunda Rovigno e a vista de diversas ilhotas é insuperável e a oito kilômetros da cidade fica a Reserva Natural de Palù, famosa por abrigar mais de 200 espécies de pássaros. Um paraíso e tanto para birdwatchers.
Prefere uma viagem com esportes radicais? Então vale a pena saber que em Rovigno é possível praticar escaladas em falésias, mergulho para ver de perto o que sobrou do navio Baron Gaush, afundado em 1914, percorrer percursos de trekking ou de bicicleta.
Eu preferi explorar Rovigno a pé. Subir até o seu ponto mais alto para admirar o símbolo da cidade – a igreja de Sant´Eufemia e seu estilo barroco veneziano – e de lá tomar um aperitivo em um bar cafeteria (Caffè Bar XL) de frente para o mar com uma vista panorâmica dos arredores de Rovinj.
Para conhecer de perto a cultura local, não perca a chance de conhecer o Ekomuzej (Ecomuseu, Riva P. Budicin 2, 52210 Rovigno) dedicado à batana, típico barco de madeira croata ideal para a navegação em águas pouco profundas. Assim como as gôndolas de Veneza, possuem fundo chato e são classificadas como patrimômio cultural e imaterial pela Unesco.
O museu permanece aberto de junho a setembro das 10h às 14h e das 19h às 23h e nos meses restantes das 10h ás 13h e das 16h às 18h. Em janeiro e fevereiro, é possível visitar o Ekomuzej reservando o seu ingresso antecipadamente.
Se a sua ida até Rovigno coincidr com o período de 25 de junho até 5 de setembro, não deixe de fazer um passeio noturno a bordo da batana. Os barcos partem às 20 horas do pequeno píer da cidade (Mul Peicio). Se tiver sorte, também escutará os bitinade, os cantos tradicionais dos pescadores locais que te fará esquecer a competição entre Veneza e Rovigno e te dará a convicção de que cada lugar é mesmo único exatamente porque repleto de contaminações culturais.
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Oi, Ane. Tudo bem? 🙂
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Até mais,
Bóia – Natalie
Bom dia Nati! Obrigada! Sono molto felice!
Bjs,
Ane